domingo, 21 de dezembro de 2008

É só isso, não tem mais jeito.




O ano de algumas realizações, alguns desentendimentos e de amizades conquistadas.
O ano que entrei numa faculdade, passei na faop e fiz projetos.
O ano que viajei 3 vezes ao Rio de Janeiro e descobri a cidade que quero morar.
O ano que mudei de emprego e fui feliz.
O ano que não chorei.
O ano que Santa Catarina alagou e não fiz doações.
O ano que fui imortalizado pelos meus amigos aos quais amo.
O ano que vivi dias de glória em Belo Horizonte e descobri o amor em Itabirito.
O ano que o sexo não foi suficiente.
O ano que meu corpo pediu calma., mesmo dentro de uma boate.
O ano que mais desejei sair de Ouro Preto, cidade da minha vida.
O ano de torturas, pulsos cortados e apedrejamentos.
O ano que teve motivos de rir e chorar.
O ano que o primeiro presidente negro foi eleito nos EUA.
O ano que completou 5.700 visitantes no meu orkut.
O ano que fui chamado de: Samantha, Emy Winehouse, clover, carandiru, Priscila e outros mais.
O ano que visitei a Le boy e o baile funk de Petrópolis.
O ano que conheci pessoas fantásticas.
O ano que gente cuidou de gente.
O ano que a vida não pára, não pára.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Acho que problema só terei com a lei... Se escutasse a música "os cegos do castelo" veriam o que quero ter, somente isso....

Mordaça


Vou parar de expor meus sentimentos, por mais que sejam volúveis e confusos.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Os cegos do castelo

Eu não quero mais mentir
Usar espinhos
Que só causam dor
Eu não enxergo mais o inferno
Que me atraiu
Dos cegos do castelo
Me despeço e vou
A pé até encontrar
Um caminho, um lugar
Pro que eu sou...
Eu não quero mais dormir
De olhos abertos
Me esquenta o sol
Eu não espero que um revólver
Venha explodir
Na minha testa se anunciou
A pé a fé devagar
Foge o destino do azar
Que restou...
E se você puder me olhar
Se você quiser me achar
E se você trouxer o seu lar...
Eu vou cuidar
Eu cuidarei dele
Eu vou cuidarAh! Ah! Ah! Ah! Ah!
Do seu jardim...
Eu vou cuidar
Eu cuidarei muito bem dele
Eu vou cuidarAh! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Eu cuidarei do seu jantar
Do céu e do mar
E de você e de mim...
Eu não quero mais mentir
Usar espinhos
Que só causam dor
Eu não enxergo mais o inferno
Que me atraiu
Dos cegos do castelo
Me despeço e vou
A pé até encontrar
Um caminho, um lugar
E pro que eu souOh! Oh! Oh! Oh!...
E se você puder me olhar
Se você quiser me achar
E se você trouxer o seu lar...
Eu vou cuidar
Eu cuidarei dele
Eu vou cuidarAh! Ah! Ah! Ah!
Do seu jardim...
Eu vou cuidar
Eu cuidarei muito bem dele
Eu vou cuidarAh! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Eu cuidarei do seu jantar
Do céu e do mar
E de você e de mimOh!
De mim!
E você e de mim
E de você e de mim...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Nada será como antes

Eu já estou com o pé na estrada
Qualquer dia a gente se vê
Sei que nada será como antes, amanhã
Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Alvoroço em meu coração
Amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol
Num domingo qualquer, qualquer hora
Ventania em qualquer direção
Sei que nada será como antes amanhã
Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Sei que nada será como está
Amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol
Num domingo qualquer, qualquer hora
Ventania em qualquer direção
Sei que nada será como antes amanhã
Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Sei que nada será como está
Amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol


Nada sera como antes
(Milton Nascimento)

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Pessoas com esperanças existem. basta acreditar na esperança que você encontrará. Então eu acredito na esperança.
Rio De Janeiro, montanhas, darks. orgias....

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Porta aberta.

Hoje te entendo o verdadeiro significado de dormir de calça Jeans. Sei que nossas necessidades são diferentes, mas acaba, uma e a outra, assumindo posturas idênticas. Sempre quando voltamos pra casa, nos perguntamos onde está o problema? As vezes é difícil assumir que seja conosco mesmo, mas também percebo que as outras pessoas, sentem a mesma coisa que sentimos, que elas deixam alguma coisa ir embora, por causa de um pequeno sorriso torto que a outra pessoa deu. Se isso não fosse verdade, hoje não estaríamos sozinhos, tentando achar numa bebida ou em um livro, identidades que nos revele o porque de tais atitudes.
Eu, neste final de semana, somente queria dormir de calça jeans, porém não foi o verdadeiro convite que recebi. Ainda acredito nas pessoas que assistem filme, comem pipoca com balas jujubas, depois deitam e abraçam.
Confesso, que estou cansado disso tudo, sei que meu caminho não é o mesmo mas, é um processo tão lento, que as vezes parece, que não estou caminhando. Pode ser que as pessoas continuam no mesmo lugar ou seja, no mesmo ciclo e nos dão a imprensão de estar-mos parados também.
Não existe mais pessoas que, tomam cafés em xícaras grandes? Ou até mesmo te oferece carinho na madrugada? Não, não existem, até porque, eu mesmo não sou assim. Já não choro faz algum tempo, finjo que meus sentimentos são neutros faz bastante tempo, não encaro um olhar, já tem um longo tempo. O tempo! Sempre o tempo! Sempre jogamos nas costas dele o nosso fracasso, esperando que o leve em uma linha, onde daqui a cinco anos, não teremos o mesmo pensamento, nem a mesma personalidade. Sempre damos a ele a possibilidade de nos afastar de coisas que boas e ruins.
Quando me despedir de você, não me pergunte quando irei voltar, apenas deixe a porta aberta pra que um dia possa entrar, sem bater. E quando isso acontecer, não me beije, apenas me abrace.
Porque sei que o medo irá se transformar em saudade.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

"Não sei o que meus olhos vão querer? quando te encontrar. impedidos de te ver, vão querer chorar."

domingo, 5 de outubro de 2008

Creio em Deus Pai.

Creio em Deus Pai
Todo poderoso
Criador do céu e da terra
E em Jesus Cristo seu único filho nosso senhor
Pelo poder do Espírito santo
Que nasceu da virgem Maria
Padeceu sobre pilatos
Foi crucificado, morto e sepultado
Desceu a mansão dos mortos
Ressussitou ao terceiro dia
Subiu aos céus
Está sentado à direita de Deus pai todo poderoso
Donde há de jogar os vivos e os mortos
Do poder do espírito santo
Da santa igreja católica
da comunhão dos santos
Da remissão dos pecados
Da ressurreição da carne
da vida eterna
Amém.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Eu existo, eu penso.


Só ama quem tem amor.
Só reza quem tem fé.
Só tem medo quem tá no escuro.
Só chora quem tem lágrima.
Só bebe quem tem sede.
Só tem planta quando há luz.
Só é louco quem toma remédio.
Só sorrir quem tem dentes.
Só é amado quem tem beleza.
Só se vive porque existimos.
Só morre quem fecha os olhos.
Só roubamos porque tem janelas.
Só resiste quem tem força.
Só acredita quem vai luta.
Só se queima porque tem calor.
Só enxerga o que se gosta.
Só cai quem é fraco.
Só há briga quando há dois seres.
Só existimos porque pensamos.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Navalha na carne


É horrível, quando se quer amar e você acorda sozinho na cama, e percebe que é somente o celular despertando. Cadê as pessoas que querem compartilhar o beijo molhado, o sal da pele, o arroz preparado num sábado a noite? Onde está o cansaço? O bom dia? Ou simplesmente o olhar?

A palavra amor é simplesmente a denominação de sentimentos que possuimos que vem de maneira alternada em nossa mente, então porque privarmos dessas vontades loucas?

Nós queremos edredons até as dez da manhã! E saber que as seis da manhã tudo recomeça, então porque sujamos a toalha de incertezas e egoísmo?

Por isso que a música esquasdros de Adriana Calcanhotto define claramente o que sinto, o que vivo e o que choro. Eu sei que ando pelo mundo a procura de cores que não sei o nome, sei que cada ser tem o reflexo de uma cor estampado no brilho dos olhos, mas no final da cor eu só divirto gente, choro ao telefone e isso tudo acontece da janela do meu quarto da janela do carro.

Procuro os meus amigos, quero alguém pra curar minha alegria o meu cansaço. Mas só vejo crianças correndo não sei pra onde.

Eu só exponho meu modo e mostro eu canto para quem?

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Os cegos do castelo


Havia uma garota cega, que se odiava pelo fato de ser cega! Ela também odiava a todos, menos ao seu namorado! Ele descrevia a ela todas as belezas do nosso mundo... auxiliava ela em tudo... Estava sempre, mas sempre, por perto... muito presente!!! Um dia ela disse que se pudesse ver o mundo, a primeira coisa que ela faria, seria se casar com ele... Em um dia de sorte, alguém doou um par de olhos a ela! Tão grande era sua felicidade!!! Estava louca para conhecer seu namorado, que de costas, a esperavasentado... Quando ela se aproximou, ele lhe perguntou: Agora que voce pode ver, voce se casará comigo??? A garota estava chocada... só agora ela percebeu que seu namorado era cego! Ela disse: Eu sinto muito, mas nao posso me casar com voce, porque voce é cego! Eu nunca imaginei isso... nossa vida seria complicada, dificil... pra mim e para voce!!!O namorado nada fez apenas virou as costas e foi embora, cabisbaixo... então virou-se para tras e disse: Por favor, apenas cuide bem de MEUS OLHOS ..!!!

Moral da História: O egoísmo é o pior caminho a escolher... Voce não perde só as pessoas que lhe amam... e que fariam de tudo por você... mas perde também seu coração... "O sucesso está onde você enxerga, não pode ser um objetivo, é uma consequência. Faça algo por amor e o sucesso virá. Cuide de seus olhos para enxergar além da imagem."

sábado, 20 de setembro de 2008

O gozo, leva o homem a cegueira durante cinco minutos.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Charles Chaplin


A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?Charles Chaplin

Preservação e identidade


A qualidade de vida está diretamente relacionado à preservação, ao qual implica, garantir a memória de um cidadão. A continuidade à identidade do ser humano, é fragmentada, em suas ações deixadas na linha do tempo, é o seu testemunho que gera limitações derivadas de sua propriedade, ou seja, seu bem-estar dentro do seu espaço, podendo ser legadas a gerações futuras.
Através da preservação, acontece a ligação de novas culturas, quebrando a linguagem regional e adquirindo um caráter universal com isso, a identidade deixa de ser única e passa a ser coletiva. Registra-se cada momento em que ela se passa, a materialização da cultura e da expressão artística. Se todo bem material é relacionado à cultura, então, a pergunta; porque preservar? Torna-se óbvia quando se pode afirmar, que a cultura é a manifestação artística do homem, que reflete em sua manifestação material ou intangível. É a mesma coisa que perguntarmos; porque preservar as tradições das nossas famílias? Porque sem essa informação, ficamos sem registro e sem identidade. Expressam-se nas maneiras mais simples e mais repentinamente do nosso dia-dia. Assim como o homem, a matéria possui forma e sentido pra sua existência.
Preservar é deixar vivo algum marco da história, para explicar um tal fato, em um dado momento em que existiu. A preservação é a maneira mais ampla de todas as ações que beneficiam a manutenção do bem cultural, porque o hoje, amanhã se torna passado.
As cidades principalmente as históricas, possuem um acervo memorial muito extenso desde sua criação, por isso é tão importante sua conservação e preservação. Ela se junta aos bens não renováveis, uma vez destruídos, mesmo que se reconstrua, não terá sua forma nem sua memória original, um exemplo claro disso, é o antigo Hotel Pilão na cidade de Ouro Preto, vê-se claramente a diferença de época em plena praça Tiradentes.
Deve-se criar algum incentivo de educação patrimonial, para que os monumentos e os lugares, deixam de ter valores pragmáticos assumindo uma maior participação na vida das pessoas. É um elo a se criar com os cidadãos e as políticas públicas, onde possamos nos ingressar no descobrimento e conhecimento das culturas. A vivacidade das cidades se dá, aquilo no qual atribuímos a ela, nossas marcas que deixamos, gera história e conhecimento futuro, sempre vai existir seja material ou imaterial.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008


Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias
Mas a terra avisto em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário
Estranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje

Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu all star azul combina com meu preto de cano alto
Se o homem já pisou na lua
Como ainda não tenho seu endereço?
O tom que eu canto as minhas músicas pra tua voz
Parece exato
Estranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra ...Laranjeiras

Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje.

All Star
Cássia Eller
Composição: Nando Reis

sábado, 6 de setembro de 2008

Paralelos

Meu corpo é apenas uma projeção do seu desejo. O meu ser repugnante, toma formas paralelas na sua cama, arranhado pelo fervor de sua alma insignificante e densa. Não quero que meus lábios encoste no sal da sua pele, mas quero que sua pele introspecte no interrogar dos meus olhos.
Nos dizeres de luzes, sombras, olhares, silêncios e calor, nasce uma junção de elementos ao qual, não se controla a puberdade de um momento inexplicável. Não diga nada, só me aceite do seu lado, até quando o dia não tiver mais sentido, até quando seu sorriso tolo e verdadeiro adormeça, esperando que algo o interrompa do seu estado vegetativo.
A partir de agora, não me veja como um orgão indomável, como um objeto de desejo intocável, posso ser seu a qualquer momento, mas posso não estar presente a cada instante. Meus pensamentos fluem, advertem e se igualam em uma só direção, a arte combinativa e plantada atravéz da junção de dois seres carentes.
Traga uma taça de vinho, ascenda um cigarro e diga até quando posso te admirar! O tempo é curto, inconstante e traiçoeiro, ande logo, beba o vinho, depois, me beije. Faça com que a imaterialidade do meu ser ignorante, ande paralelo com o sentido de sua existência, não queira meu corpo em sua cama apenas momentaneamente, queira na tua mente, nas suas lembraças mais sórdidas e ordinárias, assim me terá todo tempo.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Lembranças de quando eu era feliz e não sabia.


Na sexta-feira dia 29 de agosto deste ano, vi uma cena na tv, que me fez lembrar de um momento marcante na minha vida. A cena era na novela das 14:00, (Cabocla). Estavam contracenando a Regiane Alves (belinha), Patrícia Pilar (Emereciana), estavam as duas, resumidas em um espaço, momentos antes do casamento de Belinha. Ela tinha se teletransportado para um mundo de sonhos experimentando seu lindo vestido. Foi quando a Coronel Boanerges (Toni Ramos), chegou e viu sua filha vestida igual aquela primeira boneca que ela tinha ganhado quando criança. Particularmente, foi um momento mágico, quando os três contracenaram, lembrando a vida desde o nascimento, até aquele momento.

Há um tempo atrás, uns oito anos se faz até então, minha tia Terezinha estava preste a realizar-se um dos grandes sonhos de uma mulher, o casamento. Eu não conseguia imaginar aquele momento pois, ela que tomara conta de mim quando criança, era como se fosse uma mãe de criação, uma mãe perfeita. De repente ali estava, nervosa e linda, seu vestido expressava sua fragilidade e seus olhos o momento que seria somente dela.

Meu avó que sofria de mal de Parkinson, não poderia acompanha-la até a igreja, então ela veio até ele, pra pedir sua bênção. O aguardava na sala, quando ele surgiu lentamente, caminhando de uma maneira sofrida precisando de amparo. Eu aguardava minha tia porque fazia algumas fotos e sem querer presenciei aquele momento.

O meu avô, caminhando em direção à caçula da familia, suas mãos tremiam pela doença e seus olhos tremiam de algum sentimento inexplicável. Ela começou a chorar tanto mas tanto, que mal conseguia abraça-lo. Foi quando ela suavimente soltou sua voz:- Sua bênção pai-

neste momento só deu pra ler teus lábios: -Deus te abençõe filha-.

Pra mim o casamento começara ali. Foi uma comoção tão grande que ninguém queria que aquele momento acabasse. A novela me fez recordar isso, por que Toni Ramos foi tão verdadeiro em sua cena. E apesar de meu avô nao dizer nada, mas o vento que tocou aquele momento na sala, dizia tudo.
Enquanto minha família esperava o sim no altar como o fato principal de um casamento, pra mim ele já tinha acontecido a muito tempo. Pude perceber, o quando é o amor de um pai pra filha. Fui feliz naquele momento e não sabia, precisou que a novela me mostrasse isso.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

R AO CUBO


Meu nome + seu nome = Roberta Sá.


Descrever este final de semana, acho meio impossível. Não sei se seria certo e honesto dizer isso mas:

-trocaria a Roberta por você.

Digo isso não pela presença dos meus amigos, muito pelo ao contrario, se não fosse eles nada ali teria graça. Mas é um sentimento que me incomoda quando estou com você, Acho que nunca me sinto tão presente comigo mesmo quando estamos juntos, por isso acho que ninguém nunca destruiu isso que sinto.

Eu queria te dizer tanta coisa, mas infelizmente, nossos corpos não deixaram, falaram por nos. Queria falar que aprendi com a distância, que senti sua falta, da tua maneira de olhar, da risada e principalmente do seu abraço.

Foi tão bom, que quando nos abraçamos pude perceber que nada ali mudou. foi tão expressivo chegar no show descabelado e meus amigos me olhando com aquele olhar -vamos lembrar disso depois numa mesa de um buteco-. Não importa eles sempre lembram de coisas que já abomino.

É bom saber que nada termina depois do sexo, tudo se constrói, os momentos tomam-se em dimensões tão grande e itensa, que o mundo lá fora, já não importa mais. Deveria ter medo disso, perceber que outras pessoas do outro lado da parede, não fazem parte do nosso mundo, ou talvez seríamos nós, que não fazemos mais parte deste mundo naquele momento. Não importa. Existe momentos que nada mais faz sentido algum, tudo que preciso é somente uma presença que me faz sentir bem.

Quero agradecer aos meus amigos que tornaram este final de semana inesquecível, fazendo perceber cada minuto que passamos juntos, principalmente quando pagamos R$ 10,50 em um sanduíche no Mac Donald (pão e bife).

Não quero dizera você que eu te amo, porque acho isso banal e repetitivo.

Tenho medo de avião, mas gosto de você.

Ascendi a luz, mas gosto de você.

Escondi segredos, mas gosto de você.

Fumei cigarro, mas gosto de você.

Chorei sem lágrimas, mas gosto de você.

Disse: -Até mais. Mas gosto de você.


Só não vou esquecer que fiz parte do seu mundo por alguns segundos. Gosto de você.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Estúpido!

Talvez seja estupidez minha não perceber que você existe, mas é que não consigo me concentrar nisso. Agradeço por estar do meu lado me ajudando no que é preciso, mas quero que entenda, que tenho um espaço, e as vezes você viola sem pedir permissão ou tentar ver que ele existe.
Sei o sentimento que sente por mim, acredito que seja verdadeiro e forte, mas não quero criar esperança nem um vínculo que te faça pensar que eu acredito nele saindo de mim pra você. Existe alguém que eu gosto na minha vida, e não queria abdicar dela por ninguém no momento. Queria que as coisas fossem descobertas e sentidas e não expressadas de uma forma que eu pudesse ver claramente quanto ao teu sentimento. Admiro sua coragem de chegar e falar o que sente, acho que a nobreza das pessoas estão na cinceridade dos sentimento que são expostos, mas talvez foi muito repentino pra mim.
Não quero que pense que sou um covarde de escrever tudo isso, ao invés de te falar olhando nos teus olhos mas, me expresso melhor escrevendo, talvéz consiga imaginar que estou diante de você dizendo tudo.
Quando disse que gosto de ficar na minha e que as pessoas deveriam respeitar isso, não foi rude da minha parte dizer o que sinto, é que você agiu de uma maneira tão egoista e infantil que não conseguiu perceber que, não é só com vc que dou "patadas", talvéz seja a forma de imaginar-mos que quando gostamos de alguém e esse sentimento não é correspondido sempre somos ignorados, mas preciso me concentrar nos meus estudos e no meu trabalho. Gosto de separar as coisas ou pelo ao menos tento, mas parece que vc não consegue ver isso.
Gosto de você sim, mas é um sentimento que talvéz não ultrapasse a linha de uma amizade, mas creio que nunca mais vou enxergar com os mesmo olhos, pois sempre existirá um ícone esperando ser deletado e não saberíamos excluir.
Só quero enxergar adiante com meu corpo de 22 mas com olhos centenários, talvez seja por isso que me apaixono pelas pessoas de 44 anos. Só quero chegar em casa e abrir o presente e ver que é um livro "orlando" ou então um relógio que parece o João Bobo, só quero ligar e dizer que já estou na porta esperando e ao abrir ganhar aquele abraço que não conseguiria descrever, e vc quando eu mais precisei te pedindo descupas por uma coisa que não me julguei ser culpado, seus braços permaneceram intáctos, não se movendo em minha direção, mantendo seu olhar de menina, me cortando por dentro.
"deixe-me ir, preciso andar, vou por ai à procurar, rir pra não chorar".
Desculpa por não te corresponder, só não quero beijar teus lábios imaginando os de outra pessoa.
Dedicado à você que está próximo de mim e à você que está distante.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

solidão

Dizem pra mim que ela não existe, que ela é nada.
Estou muito mal, neste exato momento que estou escrevendo estas palavras, não sei se ao terminar poderei estar melhor, ou talvez nem chegue a terminar. Não que eu seje uma pessoas volúvel, mas estou confuso dos que sinto. As pessoas resolveram me atacar de uma forma intensa, me precionando e me dizendo palavras que não deveriam. elas querem que faço parte do mundo delas, mas e o meu? Eu só queria acreditar que poderia ser capaz de acreditar na mudança, mas sou fraco, covarde e abstrato, estou deixando de ser verdadeiro com os meus amigos e comigo mesmo. Tudo isso está me transportando pra um lugar desconhecido, onde até as pessoas são desconhecidas.
Talvez existe uma resposta pra isso tudo, medo de amar, mas este medo está me dominando e trazendo a solidão Porque não acredito que as pessoas podem acreditar em mim? Talvez porque eu mesmo não acredito! Ouvir verdades doi, principalmente quando o amor é maior que a verdade.
Ao (s) meu (s) amigo (s), peço descupas pela imaterialidade dos meus sentimentos e de não correspondê-los à altura. Só queria tirar um pouco deste sorriso do meu rosto, quero que as pessoas parem de olhar para os meus lábios e passem à enxerguem os meus olhos. Lá dentro tem um ser vazio, carente, que precisa de ajuda.
Vou repeti a frase. "solidão, dá um tempo e vai saindo" ... " a solidão é nada, vc vem na hora errada, porque eu não te quero aqui, que solidão que nada eu preciso é ser amado, eu preciso é ser feliz".
Vão toma no cú e me deixem em paz.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

CONDIÇÕES DESUMANAS

Até onde merecemos castigos pelos nossos impulsos, ou condições de vidas desfavoráveis que nos levem a tais atitudes, que interfere ou altere a vida de um outro ser humano?

Fui assistir um documentário sobre o maior complexo penitênciário da América Latina, O Carandirú. Confesso que é assustador as condições de vida que os presos viviam nesse lugar antes de sua desativação. Não sabia em que comparar aquilo, seria um exílio ou um compo de extermínio. Talvez nem chegue a isso, ou poderia ser pior, mas algo em comum todos tinham, lutar por sua vida.

Este documentário, é a cara da desigualdade racial, social que existe em nosso país hoje. Leis frágeis, governantes "lunáticos" e cegueira da sociedade. Não consiguia entender um lugar onde cabia mais de 7 mil pessoas, agromeradas, dormindo umas em cima das outras sem saber que iria acordar. Hoje tenho uns10% desta visão.

Ali realmente é o retrato da cidade de São paulo, um lugar que não pàra. De dia os presos se revesam na área de "sol", com os 7 pavilhões, talvez eles não saibam o que é sentir um raio de sol, não se vê nascer e nem se pôr, à noite os ratos fazem sua hora de lazer, convivendo com os presos como se fossem pessoas da própria familia. Pra eles só existe uma certeza, eles estão presos. Presos de uma tal forma que os fazem repensar e passar por todos os sentimentos que refletem nas suas atitudes em busca de uma idêntidade melhor. Um ser humano sem idêntidade é um ser sem passado, quando existe um passado ele automáticamente reflete no seu presente que os levam à atitudes futuras, mesmo sem que você perceba. Mas como lembrar do passado, onde o presente tortura sem esperança do futuro?

Os depoimentos são dramáticos, a clemência existente nos olhos de cada um, clama a inocência de um ser, que se sente derrotado, humilhado, sem passado ou futuro, martirizado. tudo isso cercado por um gigantesco muro de concreto. Ouvi relatos que ali, não modifica ninguém pra melhor, todos dizem a mesma coisa. É como se fosse um modelo atômico, a sociedade são os eletróns e os presos amotinados é o núcleo, giramos em torna de algo que nos repele do contato.

Quero deixar bem claro, que não sou a favor das pessoas que matam, robam ou interferem no bem estar comum de uma sociedade, alterando sua postura ou maneira de viver, com clareza é certo que pagem pelos seus atos e sejam punidos. Até então, o poder judiciário faz a sua parte, que é tirar este elemento da sociedade e isola-lo. O problema que este isolamento trás um conflito interno muito forte, onde a sua modificação não acontece e a própria sociedade não recolhe este indivíduo e não aceita em sua convivência. Nossos erros tem que ser trabalhados para que virem acertos.

Confesso que duas partes no documentário me emocionou, pela singeleza da cena contracenada com a brutalidade da realidade. Uma é quando um detento, pega uma foto de um horizonte somente com a paisagem da natureza e diz:

-Um dia ainda vou sentir isso novamante.

Como plano de fundo, tinha o muro refletido com o pôr de sol, onde só via o muro. Pra muitos isso foi apenas mais um dos relatos, pra mim foi saber que qualquer hora, posso usurfluir deste cenário sem que ninguém impessa, um cenário que até então era um simples valor pragmático. E ele, de que pode usurfluir? Somente da foto.

O outro momento, foi também um relato de um detento que trabalha tirando fotos dos outros presos com suas famílias em dias de visitas. Ele disse:

-Aqui, o que é mais torturador, é vc tirar a foto de um preso com sua família hoje, e amanhã vc passa pelo corredor e depara com ele morto por um motivo banal.

Até onde podemos fingir que isso não acontece? Até exergarmos que isso surge do nosso quintal!

Você já comeu sua comida quentinha feito pela sua mãe hoje?

Os presos agora estão comendo uma comida azeda, dentro de uma cela sem água, sem higiene, sem janela, com o triplo de pessoas de sua capacidade.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Manifesto duplo.


Antes de tudo quero dizer, que esta experiência foi inspirada em dois grandes amigos meu.

Este dia acaba de comfirmar a tese de que, os domingos normalmente não serve pra nada, ja ouviu o ditado? "Mente vazia, é a oficina do diabo," então, eu no trabalho ate mais tarde o tédio toma conta e pra falar a verdade, acho isso muito perigoso, não sei o que fazer, ando pra lá e pra cá, fico na internet, entro na "depressão" vou pra tv assistir o jogo da seleção, bem feito perdeu, não que não seje patriota, mas o domingo me proporcionou a dizer isso. Sabemos que as coisas acontecem do nada, pessoas surgem de uma hora pra outra, e vc acaba concordando com qualquer situação, ainda mais depois de uma semana embaraçosa, dias stressantes.

Em algum momento meu corpo surgiu no meio da praça tiradentes, recebendo aquelas palavras fuminates misturadas com olhares que não sabia se eram penetrantes ou meio vontade de querer enxergar, devido a idade. Ali ao lado acontece a mostra de cinema de Ouro Preto, pessoas envolvidas em uma tela gigantesca tentando achar no meio da temática algum momento semelhante aos de suas vidas. A minha acontece no esteriótipo de tentar encontrar em outros corpos algo semelhante a minha.

A cidade de São Paulo me fascina, até o momento que eu cheguei na praça, bom, mas se eu voltar pra casa, vou assitir Faustão. Não, vou tentar desbravar a cidade de São Paulo no meio das montanhas de Minas. Estava me sentindo um bandeirante paulista a procura de ouro no sec. XVIII, mau sabia que aventura apenas começava. Achei que seria somente a cidade de São Paulo, mas descobri que tinha o estado tb.

As cidades são bem velhas, mas tenta manter seu ar contemporâneo, só tenta.kkkkkkkkkk. Ali estava eu cortando lenhas com uma foice, vivendo uma das experiências mais exóticas de minha vida. O medo transformou-se logo em uma vontade louca de ser um predador violento sem medo de consequências, mas sabia que elas viriam no outro dia, seria mais a conciência. Maldito domingo. Sei que escutarei desses meus amigos, que me impusionaram a tal façanha, comentários que seriam como se fosse um tapa de luvas, mas nem me importo, meu rosto ja não tem mais face. rsrs.

Ainda Bem que as cidades são seres móveis, são aventureiras, mas recebi convites pra voltar aquela pré-histórica cidade. Disse que iria, isso é, se quando eu voltar nem sei se existirá mais.

A volta é a mais dolorosa, me senti Adriana Calcanhotto, "perdendo a chave de casa, perdendo o freio," mas aquela cidade com aquele ar misterioso, me encurralando entre suas paredes úmidas molhadas de sofrimento, fui deixando respingar meu suor profano e desolador.

domingo 15/06/2008, 22:28 hrs.

att: Apenas alguém

domingo, 15 de junho de 2008

Novos Tempos?


A verdade é que as vezes não sei em que tempo estou. Será eu, é que mudei, ou as pessoas é que sofreram mutações que visualizo claramente em suas personalidades concretizadas? Todos mudaram juntos e nem me convidaram pra sofrer tais mudanças.



Quando entramos em conflitos internos, é sinal que estamos passando por uma Transcendência de valores, ao qual vivemos por um momento isolado de toda biosfera.



Orei por vários dias seguidos pedindo ajuda, pra que eu deixa-se de ser quem eu sou por alguns segundos, mas não sei se consegui. De repente tudo estava estranho, meus amigos sumiram, meus desejos se congelaram, tudo em minha volta, mudou de uma maneira onde somente eu, estava em movimento. Meus olhos enxeram-se de uma tristeza tamanha, que o peso da minha lágrima, rasgou meu rosto, como uma navalha desgovernada, não estava mais em mim.



Pensei por alguns milésimos de segundos, que estava perfeito daquela forma, mas percebi também que somente eu poderia mudar aquela situação. Situação ao qual, nossos corpos são arremeçados em violenta proporção, a favor da gravidade.



Então percebi, que não quero que as pessoas parem por mim e nem eu por elas, resolvi quebrar aquela grossa camada que envolvia-nos. Com um movimento mais rápido, que a velocidade da luz, quebrei. Foi uma dor terrível, mas quando abri os olhos,vi novamente as águas do rio correr, ouvi o choro da criaça clamando sentimento de mãe, senti o cheiro de carmélia, toquei naquele chão molhado onde caira minha lágrima e com a penetrante e violenta força do sol , jogou seus raios e em fraçoes de segundo aquela terra molhada secou em minha mão.



Vou ser quem sou, mas não serei o mesmo, porque depois desta experiência profanática, deixei fragmentos de mim naquela dimensão que criei em alguns milésimos de segundos. Modifiquei o mundo em algum aspecto, não sei onde, que dia foi ou se será, o momento existiu ou existirá.



Sei que a mudança acontece em mim, mas quando eu mudo, você muda, as pessoas mudam, realmente você mudou também.