sábado, 24 de outubro de 2009

Travessia

De repente, abro meu guarda-roupa e percebo que as roupas são as mesmas. Me olho no espelho, percebo que meu corpo sofreu mudanças que o tempo não deixou que percebesse. Assim, procuro uma explicação para tais conflitos.
Junto com tudo isso, percebo que meus amigos já não são os mesmos também; ora aumentam ora diminui. Talvez seja hora de mudanças, da travessia, porque estéticamente e históricamente mudamos.
Se continuar com as mesmas roupas, que já tem a forma do meu corpo, talvez não tenha coragem de encarar o caminho que escolho, porquê assim como as roupas velhas, são escolhas, se continuarmos usando e usando um dia elas rasgam e para remendá-las será pior do que trocá-las enquanto há tempo.
Quando abandonamos algo, deixamos para trás caminhos que nos levam aos mesmos lugares, se não ousarmos em abandonar, ficaremos assim parados, as nossas margens.
As explicações das tais mudanças é o tempo, nosso maior vilão quando queremos usar as mesmas roupas e nosso maior amigo quando decidimos abandoná-las e amadurecer. O que me falta é coragem, coragem de deixar as lembranças ao invéz de transformá-las.

Adaptação do poema de Fernando Pessoa.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Férias

A multidão que me encanta e ao mesmo tempo ele me sufoca.
Feriado chegando, meu aniversário também e eu aqui esperando os vinte e quatro anos abdusir minha mente, pois o corpo já se sente mais velho à muito tempo.
Estou numa fase de muito cansaço, muito stress e pouca espectativa do amanhã onde não consigo fazer planos e nem me deleitar dos que estão se realizando. Aquela fase de medo que eu tinha está ultrapassada porém, agora, sinto as cobranças. Confesso que as vezes não sei lidar com elas mas me acalmo para não tomar decisões preciptadas. Acho que preciso de férias, somente eu, isolado de tudo e de preferência com um mar gigantesco na minha frente.
Não tô com paciência para as pessoas, acho que a natureza neste momento me entenderia. Só desejo que este ano passe muito rápido, assim não me importaria mais com os meus vinte e quatro anos e tomaria minhas decisões porquê agora, só quero férias!

sábado, 25 de julho de 2009

O que fica são só lembranças.

Assim era o nativo! A quem podemos atribuir o nome de "autóctone". Aguardando o que mais seria de sua noite, depois de confraternizar com seus amigos, momentos ao qual todas as vezes surgem lembranças que sempre são reapresentadas para que o instante possa existir. E como seria, viver sem essas lembranças? E porquê não criar novos momentos para que surgem novas lembranças? Onde com certeza será lembrada em mais um dia desses encontros. Talvez o momento ali, não precisasse de passados e sim de presenças que eram percebidas quando surgia o silêncio, onde rotineiramente escultava-se o som da colher esbarrando no fundo do copo ou então o som da torrada que se quebrava violentamente entre os dentes, onde eram esmagadas e engolidas. Assim, surgem as amizades atravéz do silêncio sem contatos, somente atravéz de olhares.

Quando se conhece o caminho onde se passa, não adianta querer enxergar além do que se vê sempre. O espaço ali existe, não se movimenta nem se quer abre novas passagens para que sua noite possa ser diferente, Tudo permanece intácto.

A noite sempre te cobra aquilo que o dia te deu. Mas nessa noite o autóctone se via vencido pelo cansaço, queria sentir seu corpo calmo sem movimentação brusca, nada que pudesse desviar sua mente ou que direcionasse sua visão transformando em pensamentos insanos. Mesmo assim, ele não se via derrotado, apenas um pouco de amargura e tristeza, onde o corpo não entendia a sua mente.

O lugar precisava ser escuro para que realmente pudesse se sentir sozinho, descobri sua respiração, tato, sons e porquê não o silêncio? Mas não entendia como poderia enxergar o reflexo da alma num submundo apagado. Mas enxergou! Enxergou o Português que surgia levemente entre os canhões de luz que insistia em desviar a visão, mas agora é tarde, seus olhares se cruzaram, setia um ao outro num calor intenso sem precisar estar próximos. Apenas não existia coragem de aproximarem mas depois que o "autóctone" percebeu que não estava mais sozinho em mundo que imaginava ser de fantasias, balançou a cabeça dizendo que sim, o sim que permitia existir, que permitia descobrir de uma forma diferente aquilo que já estava saturado. Com sua coca-cola, gelo e limão podia adoçar sua boca levemente até que o limão destruia o doce com sua acidez e o gelo acalmava esse atrito do seu paladar.

De repente estavam ali, próximos. Boca-boca, mente-mente, pele-pele. Não entendia mais seu corpo que se alterava de forma marginal, mas queria descobrir sua mente que estava tão confusa naquele momento. Assim permitiu sair daquele lugar escuro e discutir frases sobre portuguesesXautóctones. Num mundo deslumbrante, uma paisagem fria, aquela vida das pessoas pareciam ter parado de uma forma tão dolorosa, que os dois não entendia porque o noite era calada. Passos surgiam ao longe, mas impossível saber a origem. Tinham a sensação de estarem sendo vigiados mas não sabiam por quem. O português era o mais corajoso, talvéz seja culpa do alcóol que consumia suas palavras, onde raramente se definia com clareza, mas isso não impediu de que abraços penetrantes aparecessem, que o autóctone pudesse recitar um poema de Bárbara Heleodora "Bárbara louca", não se sabe porque este poema, mas era necessário.

A noite transmitiu tristeza, muita tristeza para o português, mas ele não sabia explicar o porquê. Apenas pedia abraços que lhe pudesse sentir presente, ao lado de alguém que lhe dava segurança, como colo de mãe, numa noite onde se tem pesadelos. Ele dizia que as pessoas ali, que estava dentro dos seus abrigos eram tristes, sozinhas, elas estava sentindo dores, mas infelizmente ele não poderia ajudar, mas sendo um profissional da área da saúde. Somente o "autóctone" entendia aquele sofrimento, porque ele vivera ali 23 anos corridos de sua vida, já não aguentava mais ser a dor que as pessoas viam, mas ele não queria que aquilo acabasse, queria ficar ali, ver o sol jogar violentamente seus raios em seu rosto, para que pudesse despertar e esquecer o sofrimento daquela noite que não sentia mais sozinho, porque tinha do seu lado, alguém destemido.

Mas a alegria durava pouco, porque a cidade daquele lado se despertava, os galos carcarejavam, o escuridão estava sendo expulsa dando lugar ao cinza misturado com aquele verde. Foram embora no ressoar das seis badaladas, eram seis vidas nascendo, seis morrendo, eram apenas seis horas da manhã.

O português foi em busca do seu caminho e o "autóctone" fora embora voltando a ser sozinho, sentindo medo, querendo correr, e pensando que mesmo quando se vivi momentos ao lado de alguém, o que fica são só lembranças.




Texto: Ronaldo D´carma
Inspiração: Caio Fernando de Abreu

quinta-feira, 4 de junho de 2009

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Ouro De tolo

Na estrada escura, de Ouro Preto à Mariana, nem tudo que brilha é ouro........

terça-feira, 24 de março de 2009

Deixa, deixa...


"Deixa, deixa, deixa eu dizer o que penso desta vida. Preciso demais desabafar".

Já dizia Marcelo D2. Desabafos é sinal de que algum sentimento chegou ao limite. Talvez não tenha nada pra desabafar, mas muitas vezes prefiro calar-me pra não parecer volúvel demais. Mas é bom me sentir assim novamente, mesmo com este sentimento de querer fugir, sair no ombro do cavalo galopando pelo espaço e pensar: "explode cultura terrestre", ainda sim consigo sentir conforto novamente.
Quando esculto vozes que vem por uma fibra ótica, passando por debaixo da terra com distância de 100 km ou então, vai até o espaço, passa dentro de um satélite e remete aqui com uma velocidade incalculável, me sinto bem. Realmente bem. Perdi muito tempo, alimentei minha inútil espectativa de vida, fiz projetos em vão que terminaram em ruínas, em um curto espaço de tempo, que foi o retrato da minha incopetência de amar.
O dia que mais estava rindo, foi o dia que mais chorei por dentro, não gosto de refletir ao mundo meu sofrimento, mas o mundo descarrega em mim o seu pior pesadelo. Eu sou vago, inconstante e passageiro demais, mas sinto minha mudança, sinto que posso ser o que quero, e não tentar enxergar nos meus pais e culpa-los pelo que sou hoje. Hoje posso ser, quero ser, mas preciso de paciência e silêncio.
A você, obrigado por acreditar em mim, por me fazer forte quando deveria chorar, por me abraçar com presença e me esperar quando poderia dizer Adeus.
E a você, meu caro amigo Zé, obrigado por limpar minhas lágrimas e acreditá-las que são de verdade, só preciso do seu silêncio e nada mais.

A felicidade está ai, olha pro lado! Não viu? Pena... Um dia vocês cansam da solidão.

"deixa, deixa, deixa, eu dizer o que penso desta vida. Preciso demais desabafar".
http://www.youtube.com/watch?v=I2fifH5ptJE
Tô com saudades.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Amigos de várias cores.

Já imaginou ter amigos coloridos?
Não imagine! Temos pessoas que fazem parte do nosso dia-dia, que interfere na nossa maneira de enxergar o mundo das cores. Somos feitos de carne, osso, sentimento e cores, sejam elas entrepostas ou associadas a nossa realidade ou personalidade. As cores exercem influência no elo de convivência com o ser humano, pode expressar sentimentos que não precisa ser dito apenas observado.
Pelas cores, sabemos o que acontece com o interior de cada um, seja nas expressões materiais ou intangíveis, exercendo influências psicológicas sobre o ser humano. Relacionada a visão, algumas tranquilizam outras, causam desconfortos. São captadas pelo cérebro, que irão refletir em ações pelo corpo.
O preto permite a auto-análise, a introspecção, pode significar também dignidade, está associado ao mistério.
O branco remete a paz, sinceridade, pureza, verdade, inocência, calma.
O verde simboliza esperança, perseverança, calma, vigor e juventude.
O vermelho ativa e estimula, significa elegância, paixão, conquista, requinte e liderança.
A cor amarela desperta, traz leveza, descontração, otimismo. Simboliza criatividade, juventude, alegria.
A cor azul produz segurança, compreensão. Propicia saúde emocional e simboliza lealdade, confiança e tranqüilidade.
O laranja além de significar movimento, espontaneidade, tolerância, gentileza, é uma cor estimulante.
O cinza promove equilíbrio e estabilidade.
rosa significa romance, sensualidade, beleza.
A cor violeta significa sinceridade, dignidade, prosperidade, respeito.
O marrom associa-se a estabilidade, constância, significa responsabilidade e maturidade.

E você, que cor é?

terça-feira, 3 de março de 2009

"Você nunca amou ninguem!"

Este foi meu carnaval!
Esta foi a frase marcante do meu carnaval. Ouvi de uma pessoa que nem muito contato tenho, quando cobrei a presença de uma pessoa que senti falta.
Ela me disse até mesmo em tom de brincadeira, mas que me fez sentir sozinho no meio de tanta gente. Confesso que é uma sensação estranha, mas pela primeira vez, pude me olhar por dentro em meio a tantos e tentar enxergar aquele orgão pulsante que bate sem parar dentro de mim. Engraçado que naquele dia ele deixou de ser um orgão e perguntei:
- Eu amei alguém?
Amei, amei sim, porém tive medo de acreditar neste amor, que achava que me sufocava e me privava do mundo. Mas o que é o mundo? Quem são as pessoas do mundo? Foram essas respostas que fui procurar saber que me fez escolher o caminho. Obdiquei de quem nutria o amor mais lindo que já vi e as vezes por achar ridículo aquilo tudo, não percebia que o ridículo da história era eu.
Na primeira crise coloquei uma pedra, esqueci que de baixo da pedra existia alguém que respirava, mas preferiu permanecer lá ee baixo pra que não precisasse fazer esforço em tirá-la. A gente só sabe o que é gostar quando sentimos, mas nunca pelo o que os outros sentem, acreditamos que este sentimento inóspito, brega, ridículo existe, quando aqui dentro de nós, sentimos algo como por exemplo vê-lo descendo a rua direita e querer abraçar de mãos atadas.
Sei que vão dizer que sou inconstante, volúvel e demasiado quanto o que sinto, mas desta vez eu não vi o lulin aparecer no céu pra acreditar em pedidos, apenas olhei dentro de mim de uma maneira que nunca enxerguei. Estou disposto a lutar pelos meus sentimentos, pela minha vontade de crescer na vida e simplesmente ter o amor de alguém que me amou por completo. Eu acredito no mundo e nas pessoas dentro dele, quero acreditar em mim principalmente, mas como meu amigo "Deus" disse, se quer ver mudanças, acredite, mas mude vc primeiro....
Talvez seja tarde e não quero que te econtrar daqui a vinte anos pra sermos felizes, queria que fosse agora, do fundo do meu coração.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

viva a ERECÇÃO novamente...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Andança

Elis Regina
Composição: DaniloCaymmi, Edmundo Souto e Paulinho Tapajós


Vim tanta areia andei
Da lua cheia eu sei, uma saudade imensa
Vagando em verso eu vim vestido de cetinm
Na mão direita rosas vou levar

Me da a mãoAmor
Me leva amor
Por onde for quero ser seu par

Me da a mão
Amor
Me leva amor
Por onde for quero ser seu par

Rodei de roda andei, dança da moda eu sei
Cansei de ser sozinha
Verso encantado usei, meu namorado é rei
Nas lendas do caminho Onde andei

Me da a mão
Amor
Me leva amor
Por onde for quero ser seu par

Me da a mão
Amor
Me leva amor
Por onde for quero ser seu par

domingo, 22 de fevereiro de 2009

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Eu vou, atrás do trio-elétrico vou!!!

Eu queria, que toda essa fantasia fosse eterna!
Quem sabe um dia, a paz vence a guerra.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Lara

Desculpem meus amigos, por não acreditarem em vc´s que a Flora existia... Gustavo mil perdões...... Ainda bem que a Lara existe...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Este final de semana pude perceber que a beleza é relativa....... depende do ponto de vista do obsrvador....

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Tô precisando ir pro México.
Guatemala, Costa Rica, Honduras.
Qualquer lugar que me faça sentir estranho.

Ainda lembro

Ainda Lembro
Marisa Monte
Composição: Marisa Monte / Nando Reis
Ainda lembro o que passou
Eu, você, em qualquer lugar
Dizendo:
"Aonde você for eu vou"
Oh! Oh!...
E quando eu perguntei
Ouvi você dizer
Que eu era tudo
O que você sempre quis
Mesmo triste eu tava feliz
E acabei acreditando
Em ilusões...
Eu nem pensava em ter
Que esquecer você
Agora vem você dizer:
"Amor, eu errei com você
E só assim pude entender
Que o grande mal que eu fiz
Foi a mim mesmo"...
Uh! Uh! Uh!...
Vem você dizer:
"Amor, eu não pude evitar"
E eu te dizendo:"
Liga o som, uh! uh! uh!
E apaga a luz"
Uh! Uh! Uh! Uh!...
Ainda lembro o que passou
Eu, você, em qualquer lugar
Dizendo:
"Aonde você for eu vou"
Oh! Oh!...
E quando eu perguntei
Ouvi você dizer
Que eu era tudo
O que você sempre quis
Mesmo triste eu tava feliz
E acabei acreditando
Em ilusões...
Eu nem pensava em ter
Que esquecer você
Agora vem você dizer:"
Amor, eu errei com você
E só assim pude entender
Que o grande mal que eu fiz
Foi a mim mesmo"
Uh! Uh! Uh! Uh!...
Vem você dizer:"
Amor, eu não pude evitar"
E eu te dizendo:"
Liga o som, uh! uh! uh!
E apaga a luz"
Uh! Uh! Uh!...
Ainda lembro o que passou
Ainda lembro o que passou
Ainda lembro inda lembro
Ainda lembro, inda lembro
Oh! Oh! Oh! Oh!
Ainda lembro...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Me disseram, que a felicidade são fragmentos que vamos adquirindo, como estilos de épocas! Prefiro que ela seja da forma cubista, mórbida, quase inespressiva mas sempre questionada.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O ciclo da era.

Retornou a era das bermudas. Preciso comprar as minhas.
"O mundo vai girando cada vez mais veloz.
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós!
Eu sei, a vida não para"

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Sábado.

Ansiedade, trabalho, casa, sono, travesseiro, durmir.
Barulho, acordar, pessoas com espectativas, churrasco, eu stress, fome, miojo com suco natural, comer, televisão, telefones, falar, desligar, quarto novamente, toalha, banheiro, banho, imaginar, esperar, secar, sair, quarda roupa, roupas, perfumes, cigarros e chaves, pra trás mundo particular, encarar mundo circular, comprar, tocar, aparecer Tarcísio, conversar, rir, dialogar, aconselhar, desabafar, fumar, tomar, sair. Caminhar, admirar, contactar, pessoas jovens, bermudas, mini-saias, bebidas, olhares, surgimento de Zé, especular, relembrar, programar e destino. Adeus Carlos Alberto, bem vindo Ao cenário Bar, mesa, passado (beija meninos?....), pessoas novas, jovens, bebidas e cigarros, batats fritas e conversas paralelas, boate, som, luzes, efeitos, Wisk, gelo, Red Bull noite a dentro, pessoas tontas, felizes, invadidas, encomodadas, dadas, rejeitadas, bêbadas, dançando, chorando, rindo, música, funk, xuxa, funk, Simony Balão mágico, funk, eletro, funk, mamonas assassinas, funk, Tropa de Elite, funk, pessoas caindo, funk, olhares perdidos, funk, Chapéu mexicano, funk, chapéu perdido, só o mexicano, Conversas perdidas, medicina, desânimo vindo, música chata, pessoas ainda rindo, espaços livres surgindo, dançando e bêbadas, adeus, comanda, balcão, pagamento, méxico, troco, méxico, sair, méxico, caminhar, aproximar, conversar, méxico, ir pra casa, méxico, não ir, méxico, clarear, méxico.......

Durmir, despertar, trabalhar, esperar.....

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Talvez...

Talvez eu seja mesmo...
Talvez eu seja, esse menino do interior, mimado, incostante e que não consegue ter um abrigo.
Talvez eu seja este tolo, que ama as pessoas de uma forma diferente, mas que não recebe nada em troca.
Talvez eu seja esse mimado, de sentimento que ainda não descobriu o verdadeiro intelecto de um amor que possa já ter vindo, ou simplesmente ficou no tempo esquecido.
Talvez as pessoas que julgam ter moral, desconhecem o verdadeiro sentido da moralidade. Ou ser moral, é se deitar com 2,3,4 pessoas e não sentir nada por elas, ou simplesmente basear-se em contos, livros e história infatil, esperando que a Branca de Neve mate os sete Anões?
O ser humano é volúvel e mutável, (experiências próprias). Se não condicionamos formas materias para tornar as coisas mais fácil e possíveis, infelizmente deixamos de conviver com outro lado.
Talvez eu seja, o menino cafajeste do interior que reclama por amor, mas é, de tanto esse menino cafajeste reclamar por amor, que cria anti-corpos contra esse sentimento letal que domina as pessoas de forma itensa e insegura, que os deixa cegos a ponto de serem monótomos.
Já disse que queria sentir um amor por alguém, igual ao que sinto por vocês, a única diferença é que não transamos. Talvez seja essa a diferença, desse menino cafajeste do interior que reclama por amor, amar alguns e transar com outros, desejar outros, ignorar outros, ser enganados por outros e sempres os outros, os outros e mais os outros. É o que resume nossa vida ultimamente.... os outros.
Não me venha falar de moralidade, de ética e de normas e posturas porque hoje em dia é muito fácil pisar nas próprias palavras e sentimentos...
Enquanto vocês não forem beatificados, enxergarei como pessoas de sentimento e desejos e nada mais....

Confesso

Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final
Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego, eu não me deixo em paz
Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais
Tanta coisa foi acumulando em nossa vida
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída
Perder o vazio é empobrecer
Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais
Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais.


Ana Carolina
Composição: Ana Carolina e Totonho Villeroy

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Barack Obama

Nasceu hoje, um novo preconceito! Se um negro é capaz de governar um mundo.

Pe. Simões

Morreu hoje, o último movimento do barroco em Ouro Preto

sábado, 17 de janeiro de 2009

Jardim.

Tenho um jardim preto e branco, aos poucos foi ficando séphio com um tom rosado bem forte.
A minha vida é preta e branca, aos poucos foi ficando séphia com um leve tom esverdeado.
A flores do meu jardim eram pequenas e murchas, aos poucos foi ficando coloridas com o miolo ainda preto e branco.
A minha vida era vasta e inválida, aos poucos os sonhos foram tomando conta mas ainda, sua realização é preta e branca.

Mentir pra quê? Se tomo sorvete no banco do meu jardim preto e branco que foi ficando séphio!
Ainda pouco pensava em vender o meu jardim, porque o mato já tomava conta e não queria limpá-lo.
Agora pouco, podei todas as flores preta e branca que foi ficando coloridas. Abri para que os outro vejam, mas sempre com medo que os vândalos o destruísse.
Coloquei uma mangueira ligada a uma fonte, com sistema idráulico, monitorado por computador, com fotos no orkut, on-line a todo momento via msn regando lágrimas de sonhos e desejos.
Plantei cogumelos falantes com tecla on-off.
Fiz uma ponte de alvenaria de pedra ligando Minas-Rio.

Voltei a ter esperança so meu jardim que ainda continua preto e branco com tom séphio com flores qua vão ficando coloridas e vegatação que sempre nasce entre elas....

É só pensar em vc que muda o dia.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Sex and the city

Miranda (Cynthia Nixon), Samantha (Kim Catrall), Carrie (Sarah Jessica Parker), Charlotte (Kristin Davis).

Descobrir com quem parecemos no seriado, que logo virou filme; Sex and the city, não é muito difícil! Afinal, todos nós somos um pouco de; Charlotte (Kristin Davis), Carrie (Sarah Jessica Parker), Miranda (Cynthia Nixon) e Samantha (Kim Catrall) . A série ficou conhecida por quebrar paradigmas sexuais, por mostrar mulheres falando de (e fazendo) sexo com liberdade. Nossa personalidade acaba se esbarrando em um pouco de cada uma. Podemos encarar como uma Bíblia pessoa, daquelas que carregamos no bolso e sempre vamos consultar, seja no restaurante, no banco, na fila pra comprar ingresso do cinema ou até mesmo no banheiro de uma badalada festa. A cada epsódio surpreendemos com fatos, que acontece no nosso cotidiano, deixando sempre o enígma da divisão da vida, feio e o bonito, rico e o pobre, glamour ou simplicidade, amor e sexo, vibradores “o Coelho” ou sair sábado a noite.

Todos nós, quando jovens, sonhamos em ficar bem sucedidos, realizados financeiramente e somente depois pensar em relacionamento que possa completar a fase do "estar bem", (dinheiro, sucesso e amor (claro, que com sexo)). Mas somos humanos e nunca vamos estar realizados com aquilo que já conquistamos, sempre estamos em total processo de triturar sonhos em cima de sonhos, amor em cima de amores e tesão em cima de desejos.

Meus amigos dizem que sou muito parecido com Samantha Jones (Kim Cattrall), a mais velha do grupo, porém a mais sedutora, praticamente pode seduzir qualquer homem, de qualquer idade, tem muito orgulho do corpo que tem e não poupa esforços para conseguir o que deseja, evita envolvimento emocional a todo o custo, enquanto satisfaz todos os possíveis desejos que tem. Melhor amiga da Carrie, sempre lhe dando conselhos e dicas. Assistindo os primeiros epsódios, pude me caracterizar com a Carrie, mas não resiti aos encantos e as seduções de Samantha onde percebi que realmente somos parecidos. Tenho medo que chegue aos trinta e poucos anos e transe com uma pessoa de 72 anos e vai embora correndo porque viu a bela bunda flácida da pessoa. Mas são paradígmas que sempre acontece. Estamos em total contato com o esteriótipo de cada um, que no final chegamos a conclusão que pouco conhecemos sobre as pessoas. Nas mudanças de fases, de sonhos mudam também a personalidade, o gosto e os desejos.

Elas sempre terão a dúvida! Homens de 20 e poucos anos que saibam beijar e transar e são livres e desempedidos ou homens de 30 e tantos que são casados, divorciados, bem sucedidos sempre procurando alguém mas não querem dividir o armário do banheiro? Difícil mesmo é você conviver com a verdade, que irá chegar na idade delas, transando ora indo ora se mandando embora as 7 da manhã, ainda não sei se é bom!

Poderia dizer o mesmo aos meus amigos, Guilherme seria a Charlotte York (Kristin Davis), é um comerciante de arte, É o mais conservador e tradicionalista do grupo e o que dá mais enfâse ao lado emocional do amor em detrimento da luxúria, e encontra-se permanentemente em busca do seu desejo andante. Apesar da sua rigidez em alguns assuntos, ele é conhecido por ter feito concessões enquanto solteiro, que até amigos se chocam como falar sujo e sexo oral em público, onde seu final será converter ao judaísmo.

Renato seria Miranda Hobbes (Cynthia Nixon), está concentrado na sua carreira, que tem perspectivas extremamente cínicas relativamente as pessoas e às relações, devido a isso acaba a maior parte sozinho, seu ar de durão de que não gosta de nada, por passar a maior parte do tempo sozinho, amolece depois de perceber que o amor existe.

Zé será um pouco de cada uma, porém dividindo o título de Samantha comigo, ora se deixando levar pelo seu lado Carrie onde arranja alguém especial e se dá conta que pode viver com essa pessoa, tentando muda-la sempre experimentando suas mudanças interiores, caíndo em crise logo percebendo que os amigos existem e não se pode afastá-lo pois, sempre o entende.

Sempre seremos desinibidos, independentes, sexualmente ativos, poderosos, profissionais e lutadores podendo tornar quarentões chatos, caretas e quase neuróticos.

domingo, 4 de janeiro de 2009

O sol na cabeça.

(Até os fogos são diferentes, porque as pessoas não seriam?)

Reveillon.


Simplesmente o melhor, com alguns contrapontos e diferenças.


Vivendo dias de glórias e momentos inesquecíveis.


simplesmente o melhor.