Meu corpo é apenas uma projeção do seu desejo. O meu ser repugnante, toma formas paralelas na sua cama, arranhado pelo fervor de sua alma insignificante e densa. Não quero que meus lábios encoste no sal da sua pele, mas quero que sua pele introspecte no interrogar dos meus olhos.
Nos dizeres de luzes, sombras, olhares, silêncios e calor, nasce uma junção de elementos ao qual, não se controla a puberdade de um momento inexplicável. Não diga nada, só me aceite do seu lado, até quando o dia não tiver mais sentido, até quando seu sorriso tolo e verdadeiro adormeça, esperando que algo o interrompa do seu estado vegetativo.
A partir de agora, não me veja como um orgão indomável, como um objeto de desejo intocável, posso ser seu a qualquer momento, mas posso não estar presente a cada instante. Meus pensamentos fluem, advertem e se igualam em uma só direção, a arte combinativa e plantada atravéz da junção de dois seres carentes.
Traga uma taça de vinho, ascenda um cigarro e diga até quando posso te admirar! O tempo é curto, inconstante e traiçoeiro, ande logo, beba o vinho, depois, me beije. Faça com que a imaterialidade do meu ser ignorante, ande paralelo com o sentido de sua existência, não queira meu corpo em sua cama apenas momentaneamente, queira na tua mente, nas suas lembraças mais sórdidas e ordinárias, assim me terá todo tempo.
sábado, 6 de setembro de 2008
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