Antes de tudo quero dizer, que esta experiência foi inspirada em dois grandes amigos meu.
Este dia acaba de comfirmar a tese de que, os domingos normalmente não serve pra nada, ja ouviu o ditado? "Mente vazia, é a oficina do diabo," então, eu no trabalho ate mais tarde o tédio toma conta e pra falar a verdade, acho isso muito perigoso, não sei o que fazer, ando pra lá e pra cá, fico na internet, entro na "depressão" vou pra tv assistir o jogo da seleção, bem feito perdeu, não que não seje patriota, mas o domingo me proporcionou a dizer isso. Sabemos que as coisas acontecem do nada, pessoas surgem de uma hora pra outra, e vc acaba concordando com qualquer situação, ainda mais depois de uma semana embaraçosa, dias stressantes.
Em algum momento meu corpo surgiu no meio da praça tiradentes, recebendo aquelas palavras fuminates misturadas com olhares que não sabia se eram penetrantes ou meio vontade de querer enxergar, devido a idade. Ali ao lado acontece a mostra de cinema de Ouro Preto, pessoas envolvidas em uma tela gigantesca tentando achar no meio da temática algum momento semelhante aos de suas vidas. A minha acontece no esteriótipo de tentar encontrar em outros corpos algo semelhante a minha.
A cidade de São Paulo me fascina, até o momento que eu cheguei na praça, bom, mas se eu voltar pra casa, vou assitir Faustão. Não, vou tentar desbravar a cidade de São Paulo no meio das montanhas de Minas. Estava me sentindo um bandeirante paulista a procura de ouro no sec. XVIII, mau sabia que aventura apenas começava. Achei que seria somente a cidade de São Paulo, mas descobri que tinha o estado tb.
As cidades são bem velhas, mas tenta manter seu ar contemporâneo, só tenta.kkkkkkkkkk. Ali estava eu cortando lenhas com uma foice, vivendo uma das experiências mais exóticas de minha vida. O medo transformou-se logo em uma vontade louca de ser um predador violento sem medo de consequências, mas sabia que elas viriam no outro dia, seria mais a conciência. Maldito domingo. Sei que escutarei desses meus amigos, que me impusionaram a tal façanha, comentários que seriam como se fosse um tapa de luvas, mas nem me importo, meu rosto ja não tem mais face. rsrs.
Ainda Bem que as cidades são seres móveis, são aventureiras, mas recebi convites pra voltar aquela pré-histórica cidade. Disse que iria, isso é, se quando eu voltar nem sei se existirá mais.
A volta é a mais dolorosa, me senti Adriana Calcanhotto, "perdendo a chave de casa, perdendo o freio," mas aquela cidade com aquele ar misterioso, me encurralando entre suas paredes úmidas molhadas de sofrimento, fui deixando respingar meu suor profano e desolador.
domingo 15/06/2008, 22:28 hrs.
att: Apenas alguém
3 comentários:
repito uma de suas palavras finais...
Profano!!!
Seja bem-vindo à palavraterapia. Dói, às vezes. Noutras, não fede nem cheira. Mas, no final das contas, tem resultados interessantes.
Devasso!!!
Quando vai ter mais?
Sede de curiosidade!
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