quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Talvez...

Talvez eu seja mesmo...
Talvez eu seja, esse menino do interior, mimado, incostante e que não consegue ter um abrigo.
Talvez eu seja este tolo, que ama as pessoas de uma forma diferente, mas que não recebe nada em troca.
Talvez eu seja esse mimado, de sentimento que ainda não descobriu o verdadeiro intelecto de um amor que possa já ter vindo, ou simplesmente ficou no tempo esquecido.
Talvez as pessoas que julgam ter moral, desconhecem o verdadeiro sentido da moralidade. Ou ser moral, é se deitar com 2,3,4 pessoas e não sentir nada por elas, ou simplesmente basear-se em contos, livros e história infatil, esperando que a Branca de Neve mate os sete Anões?
O ser humano é volúvel e mutável, (experiências próprias). Se não condicionamos formas materias para tornar as coisas mais fácil e possíveis, infelizmente deixamos de conviver com outro lado.
Talvez eu seja, o menino cafajeste do interior que reclama por amor, mas é, de tanto esse menino cafajeste reclamar por amor, que cria anti-corpos contra esse sentimento letal que domina as pessoas de forma itensa e insegura, que os deixa cegos a ponto de serem monótomos.
Já disse que queria sentir um amor por alguém, igual ao que sinto por vocês, a única diferença é que não transamos. Talvez seja essa a diferença, desse menino cafajeste do interior que reclama por amor, amar alguns e transar com outros, desejar outros, ignorar outros, ser enganados por outros e sempres os outros, os outros e mais os outros. É o que resume nossa vida ultimamente.... os outros.
Não me venha falar de moralidade, de ética e de normas e posturas porque hoje em dia é muito fácil pisar nas próprias palavras e sentimentos...
Enquanto vocês não forem beatificados, enxergarei como pessoas de sentimento e desejos e nada mais....

Confesso

Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final
Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego, eu não me deixo em paz
Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais
Tanta coisa foi acumulando em nossa vida
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída
Perder o vazio é empobrecer
Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais
Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais.


Ana Carolina
Composição: Ana Carolina e Totonho Villeroy

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Barack Obama

Nasceu hoje, um novo preconceito! Se um negro é capaz de governar um mundo.

Pe. Simões

Morreu hoje, o último movimento do barroco em Ouro Preto

sábado, 17 de janeiro de 2009

Jardim.

Tenho um jardim preto e branco, aos poucos foi ficando séphio com um tom rosado bem forte.
A minha vida é preta e branca, aos poucos foi ficando séphia com um leve tom esverdeado.
A flores do meu jardim eram pequenas e murchas, aos poucos foi ficando coloridas com o miolo ainda preto e branco.
A minha vida era vasta e inválida, aos poucos os sonhos foram tomando conta mas ainda, sua realização é preta e branca.

Mentir pra quê? Se tomo sorvete no banco do meu jardim preto e branco que foi ficando séphio!
Ainda pouco pensava em vender o meu jardim, porque o mato já tomava conta e não queria limpá-lo.
Agora pouco, podei todas as flores preta e branca que foi ficando coloridas. Abri para que os outro vejam, mas sempre com medo que os vândalos o destruísse.
Coloquei uma mangueira ligada a uma fonte, com sistema idráulico, monitorado por computador, com fotos no orkut, on-line a todo momento via msn regando lágrimas de sonhos e desejos.
Plantei cogumelos falantes com tecla on-off.
Fiz uma ponte de alvenaria de pedra ligando Minas-Rio.

Voltei a ter esperança so meu jardim que ainda continua preto e branco com tom séphio com flores qua vão ficando coloridas e vegatação que sempre nasce entre elas....

É só pensar em vc que muda o dia.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Sex and the city

Miranda (Cynthia Nixon), Samantha (Kim Catrall), Carrie (Sarah Jessica Parker), Charlotte (Kristin Davis).

Descobrir com quem parecemos no seriado, que logo virou filme; Sex and the city, não é muito difícil! Afinal, todos nós somos um pouco de; Charlotte (Kristin Davis), Carrie (Sarah Jessica Parker), Miranda (Cynthia Nixon) e Samantha (Kim Catrall) . A série ficou conhecida por quebrar paradigmas sexuais, por mostrar mulheres falando de (e fazendo) sexo com liberdade. Nossa personalidade acaba se esbarrando em um pouco de cada uma. Podemos encarar como uma Bíblia pessoa, daquelas que carregamos no bolso e sempre vamos consultar, seja no restaurante, no banco, na fila pra comprar ingresso do cinema ou até mesmo no banheiro de uma badalada festa. A cada epsódio surpreendemos com fatos, que acontece no nosso cotidiano, deixando sempre o enígma da divisão da vida, feio e o bonito, rico e o pobre, glamour ou simplicidade, amor e sexo, vibradores “o Coelho” ou sair sábado a noite.

Todos nós, quando jovens, sonhamos em ficar bem sucedidos, realizados financeiramente e somente depois pensar em relacionamento que possa completar a fase do "estar bem", (dinheiro, sucesso e amor (claro, que com sexo)). Mas somos humanos e nunca vamos estar realizados com aquilo que já conquistamos, sempre estamos em total processo de triturar sonhos em cima de sonhos, amor em cima de amores e tesão em cima de desejos.

Meus amigos dizem que sou muito parecido com Samantha Jones (Kim Cattrall), a mais velha do grupo, porém a mais sedutora, praticamente pode seduzir qualquer homem, de qualquer idade, tem muito orgulho do corpo que tem e não poupa esforços para conseguir o que deseja, evita envolvimento emocional a todo o custo, enquanto satisfaz todos os possíveis desejos que tem. Melhor amiga da Carrie, sempre lhe dando conselhos e dicas. Assistindo os primeiros epsódios, pude me caracterizar com a Carrie, mas não resiti aos encantos e as seduções de Samantha onde percebi que realmente somos parecidos. Tenho medo que chegue aos trinta e poucos anos e transe com uma pessoa de 72 anos e vai embora correndo porque viu a bela bunda flácida da pessoa. Mas são paradígmas que sempre acontece. Estamos em total contato com o esteriótipo de cada um, que no final chegamos a conclusão que pouco conhecemos sobre as pessoas. Nas mudanças de fases, de sonhos mudam também a personalidade, o gosto e os desejos.

Elas sempre terão a dúvida! Homens de 20 e poucos anos que saibam beijar e transar e são livres e desempedidos ou homens de 30 e tantos que são casados, divorciados, bem sucedidos sempre procurando alguém mas não querem dividir o armário do banheiro? Difícil mesmo é você conviver com a verdade, que irá chegar na idade delas, transando ora indo ora se mandando embora as 7 da manhã, ainda não sei se é bom!

Poderia dizer o mesmo aos meus amigos, Guilherme seria a Charlotte York (Kristin Davis), é um comerciante de arte, É o mais conservador e tradicionalista do grupo e o que dá mais enfâse ao lado emocional do amor em detrimento da luxúria, e encontra-se permanentemente em busca do seu desejo andante. Apesar da sua rigidez em alguns assuntos, ele é conhecido por ter feito concessões enquanto solteiro, que até amigos se chocam como falar sujo e sexo oral em público, onde seu final será converter ao judaísmo.

Renato seria Miranda Hobbes (Cynthia Nixon), está concentrado na sua carreira, que tem perspectivas extremamente cínicas relativamente as pessoas e às relações, devido a isso acaba a maior parte sozinho, seu ar de durão de que não gosta de nada, por passar a maior parte do tempo sozinho, amolece depois de perceber que o amor existe.

Zé será um pouco de cada uma, porém dividindo o título de Samantha comigo, ora se deixando levar pelo seu lado Carrie onde arranja alguém especial e se dá conta que pode viver com essa pessoa, tentando muda-la sempre experimentando suas mudanças interiores, caíndo em crise logo percebendo que os amigos existem e não se pode afastá-lo pois, sempre o entende.

Sempre seremos desinibidos, independentes, sexualmente ativos, poderosos, profissionais e lutadores podendo tornar quarentões chatos, caretas e quase neuróticos.

domingo, 4 de janeiro de 2009

O sol na cabeça.

(Até os fogos são diferentes, porque as pessoas não seriam?)

Reveillon.


Simplesmente o melhor, com alguns contrapontos e diferenças.


Vivendo dias de glórias e momentos inesquecíveis.


simplesmente o melhor.