sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Navalha na carne


É horrível, quando se quer amar e você acorda sozinho na cama, e percebe que é somente o celular despertando. Cadê as pessoas que querem compartilhar o beijo molhado, o sal da pele, o arroz preparado num sábado a noite? Onde está o cansaço? O bom dia? Ou simplesmente o olhar?

A palavra amor é simplesmente a denominação de sentimentos que possuimos que vem de maneira alternada em nossa mente, então porque privarmos dessas vontades loucas?

Nós queremos edredons até as dez da manhã! E saber que as seis da manhã tudo recomeça, então porque sujamos a toalha de incertezas e egoísmo?

Por isso que a música esquasdros de Adriana Calcanhotto define claramente o que sinto, o que vivo e o que choro. Eu sei que ando pelo mundo a procura de cores que não sei o nome, sei que cada ser tem o reflexo de uma cor estampado no brilho dos olhos, mas no final da cor eu só divirto gente, choro ao telefone e isso tudo acontece da janela do meu quarto da janela do carro.

Procuro os meus amigos, quero alguém pra curar minha alegria o meu cansaço. Mas só vejo crianças correndo não sei pra onde.

Eu só exponho meu modo e mostro eu canto para quem?

Nenhum comentário: